Participantes do painel de discussão ‘Desenvolvimento do movimento de russófilos na África’ vão discutir como o ‘soft power’ poderá resistir à russofobia

No dia 28 de julho, no âmbito do programa de negócios da Segunda Cimeira e do Fórum Económico e Humanitário Rússia–África na secção "Esfera humanitária e social: juntos para uma nova qualidade de vida", será realizado um painel de discussão "Desenvolvimento do movimento de russófilos na África". O painel de discussão será moderado pelo vice-presidente do Movimento Internacional de Russófilos, Souleymane Anta Ndiaye. Durante o evento vão discursar a princesa, escritora e tradutora Vittoria Alliata, especialista em línguas eslavas Dieudonné Gnammankou, líder do Movimento Nacional de Russófilos na Bulgária Nikolai Malinov, consultor de Assuntos Internacionais Jean-Alain Ngapout, publicista Julius Mwandiki Riungu, jornalista, editor Messan Daniel Segla, presidente do Fórum do Terceiro Mundo (Forum Tiers Monde) Sharif Salif Su.
A Rússia e a África estão ligadas por laços históricos profundos de amizade e de cooperação frutífera. A África deu à Rússia o grande poeta russo Aleksandr Sergeevich Pushkin. A Rússia tradicionalmente prestou assistência e apoio a África na luta dos seus povos contra o apartheid e o colonialismo. Dezenas de milhares de representantes africanos que ocupam atualmente altos cargos estatais formaram-se das universidades russas. Tais políticas produziram resultados positivos no continente africano, onde a palavra "Rússia" tem sido percebida com calor e amor. No início deste ano, realizou-se em Moscovo a assembleia constituinte do Movimento Internacional de Russófilos, que contou com a presença dum grande número de representantes africanos. Será que tais ferramentas de "soft power", como o movimento russófilo internacional em África, a expansão dos estudos da história, da cultura e da língua russas e, em geral, o desenvolvimento das relações entre os países africanos e a Rússia, conseguirão resistir à campanha de russofobia desencadeada pelo Ocidente?
"Durante o processo de descolonização, a União Soviética ajudou a conseguir a libertação dos países africanos. Esta tradição, esta qualidade soviética ainda é preservada pela Rússia. E creio que a amizade com a Rússia nos dá a oportunidade de sermos independentes. Quase todos os africanos pensam desta maneira. Não podemos mais viver como costumávamos viver quando éramos colónias dos países que simplesmente nos exploram, usam nossos recursos naturais. Os africanos percebem que a melhor escolha para a África é a Rússia", afirmou Souleymane Anta Ndiaye, vice-presidente do Movimento Internacional de Russófilos. paideuma.tv/en/video/suleyman-anta-ndyay-senegal-obrashchenie-k-uchastnikam-globalnoy-konferencii-po#/?playlistId=0&videoId=0
O painel de discussão terá início às 16: 00h no pavilhão G, salão de conferências G4.
A Segunda Cimeira Rússia–África e o Fórum Económico e Humanitário são organizados pela Fundação Roscongress.
Sítio eletrónico do evento: summitafrica.ru/pt/